GREVE NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS EM MINAS GERAIS!

Professores de universidades federais de Minas Gerais aderiram à greve nacional da categoria iniciada nesta quinta-feira (17), de acordo com informações das instituições e de entidades que representam os docentes. Segundo a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), em Minas, a paralisação foi seguida pelas universidades federais do Triângulo Mineiro, de Uberlândia, Viçosa, Lavras, Ouro Preto, São João del Rey, dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri , além do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Ao G1, a Universidade Federal de Alfenas e de Juiz de Fora também confirmaram que houve adesão à paralisação.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Capital e Região CentralO estado tem 11 universidades federais, segundo o MEC. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ficou de fora da mobilização. Nos campus em Belo Horizonte e em Montes Claros, as aulas foram normais nesta quinta-feira (17), segundo a assessoria da universidade.
Os docentes da UFMG são representados pelo Sindicato de Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros, conhecida como APU-BH. A entidade informou que não está ligada à Andes, que fez a convocação para a greve nacional, e que vai aguardar o governo apresentar um proposta final para a carreira dos docentes. Caso o prazo seja protelado para depois de 31 de maio ou se a proposta não for satisfatória, a entidade defende a adesão à greve, de acordo com o presidente da APU-BH, José Siqueira.
Na Região Central do estado, professores aderiram ao movimento na Universidade Federal de São João del Rei. A instituição também tem campus em Divinópolis, na Região Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Ufop (Adufop), professor David Pinheiro Júnior, a decisão de suspender as atividades foi tomada em assembleia nesta terça-feira (15). Pinheiro não soube especificar a quantidade de professores parados, mas disse que a maioria está em greve.

Além de universidade federais, a greve atingiu também o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), na capital.

Centro-OesteEm Divinópolis, no Centro-Oeste, mais de 100 professores aderiram à greve e cerca de 1.300 alunos do campus Dona Lindu da Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ) vão ficar sem aula por tempo indeterminado.
Jequitinhonha e Mucuri
Os professores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) também entraram em greve nesta quinta-feira (17). De acordo com o sindicato que representa os docentes do campus localizado em Diamantina, a maioria da classe aderiu à greve, afetando cerca de 3,5 mil alunos. Dentre as reivindicações estão a melhoria das condições de trabalho e a contratação de professores. A paralisação é por tempo indeterminado, segundo o sindicato.

Já no campus em Teófilo Otoni, os professores estão em estado de greve há dois dias, segundo a Associação dos Docentes do Mucuri. A entidade informou que, nesta terça-feira (22), haverá uma assembleia para decidir sobre a paralisação. Além da pauta unificada, a categoria pede melhorias na estrutura do campus e a contratação de professores. Segundo a associação, o acesso ao campus fica inviável com as chuvas devido à falta de pavimentação. Ele reclama também da falta de restaurante e dormitórios para os alunos.
SulA Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e a Universidade Federal de Lavras (Ufla) decidiram aderir à greve nacional da categoria. Na Unifal, apenas os serviços de laboratório e odontologia para pacientes de câncer continuam funcionando no campus de Alfenas (MG). Uma reunião com o colegiado está marcada para a próxima segunda-feira (21).

Na Ufla, a greve foi aprovada na assembleia reailzada na última segunda-feira (14). A adesão é de toda a classe. Segundo a assessoria de imprensa da universidade, aproximadamente nove mil alunos ficaram sem aulas e 500 professores cruzaram os braços nesta quinta-feira (17). A Ufla oferece 30 cursos de graduação – 24 presenciais e seis a distância –, 48 de pós-graduações, 28 de mestrados e 20 de doutorados. Uma reunião vai avaliar os rumos que o movimento deve tomar.
A assessoria de imprensa da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) informou que nenhum dos 410 professores aderiu à greve. A instituição atende cinco mil alunos.
Triângulo Mineiro
Em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro, as atividades estão paralisadas e sem previsão de retorno. Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com campus em Uberaba, os educadores fizeram uma reunião nesta quinta-feira (17). Uma passeata percorreu as ruas do Centro para protestar e explicar o objetivo do movimento. Segundo a professora Juliana Brertucci Barbosa, membro do comando da greve da UFTM, os alunos da instituição também aderiram ao movimento e os servidores devem entrar em greve a partir de junho.

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu), mais da metade dos professores aderiu ao movimento na UFU. Ainda de acordo com a Adufu, só este ano a categoria fez três paralisações na cidade para chamar a atenção do governo, que não atendeu as reivindicações da classe.

Zona da MataA assessoria de imprensa da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou que a instituição aderiu, nesta quinta-feira (17), apenas a uma paralisação. Os professores entrarão em greve, conforme a assessoria, na próxima segunda-feira (21). Mais de 20 mil alunos estudam na universidade. Em Viçosa, os professores também aderiram ao movimento.

Fonte: www.g1.com.br

Nota do blog: A CSP-Conlutas/MG apóia e acompanha a greve dos docentes das Universidades e Institutos Federais de Educação Superior por entender que a luta dos servidores públicos contribui para desmascarar a verdadeira face do governo Dilma para a sociedade. Um governo que privilegia banqueiros e empreiteiras em detrimento  da população mais carente!

POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS OS JOVENS DA CLASSE TRABALHADORA!


PELO FIM DAS POLÍTICAS PRIVATIZANTES DO PROUNI E REUNI!


NEGOCIAÇÕES JÁ! VIDA LONGA A GREVE DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!

Fonte: Blog da Conlutas/MG, clique aqui e visite

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